terça-feira, 26 de abril de 2011

COLÉGIO ESTADUAL JORNALISTA FERNANDO BARRETO PROMOVE OFICINA DO LINUX EDUCACIONAL PARA TODOS OS PROFESSORES QUE ATUAM NESSA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

O Colégio Estadual Jornalista Fernando Barreto busca a qualidade do ensino oferecendo aos docentes aprendizado sobre os recursos do Linux Educacional

É sabido que todas as escolas da rede estadual de ensino do município de Jequié possuem um laboratório de informática cujo Sistema Operacional instalado é o Linux Educacional. Por que o Linux? Poderíamos enumerar mais de um motivo, mas um dos centrais é pelo fato de ser um software de distribuição gratuita, evitando, assim, as despesas. O que vem ao caso é saber que bem poucos professores utilizam os computadores como ferramenta de ensino e aprendizagem, (conforme esperado), dentre outros motivos, por não conhecer os recursos do Linux Educacional.
Antes de prosseguirmos nessa discussão de ideias, é preciso esclarecer a pergunta que você pode estar fazendo neste momento:
Quem é esse tal de Linux Educacional que estamos falando o tempo inteiro aqui
O Linux Educacional é uma distribuição Linux desenvolvida pelo Ministério da Educação (MEC) e faz parte das iniciativas do ProInfo (Programa Nacional de Informática na Educação), que segundo as palavras do MEC, é:
[...] um projeto que visa promover o uso pedagógico de tecnologias da informação relacionadas a conteúdos educacionais nas escolas públicas de todo o Brasil. Nesse contexto, o Linux Educacional (LE) colabora para o atendimento dos propósitos do ProInfo, de forma a favorecer o usuário final.
O LE é baseado em uma das distribuições linux mais utilizadas atualmente, o Kubuntu, que é o Ubuntu com o ambiente gráfico KDE. E para os que ainda acham que linux é sinônimo de “coisa feia”, vejam como é bonitinho o ambiente gráfico do LE:


Área de trabalho do LE 3.0
Além de ser bonitinho, o LE já vem com uma série de aplicativos educacionais, tais como:
• A linguagem logo (Kturtle)
• Planetário virtual (Kstars)
• Geometria interativa (Klg)
Outras ferramentas interessantes, disponíveis na versão 3.0, são a EduBar, a FBEdu e um Repositório Debian de Conteúdos
A resolução do Governo de aplicar a informática no processo educacional brasileiro resulta da necessidade de minimizar alguns dos problemas do nosso sistema de ensino, como evasão e repetência.
Voltando ao assunto anterior...
Então, se uma sala de informática na escola já não é mais novidade, mas a utilização desse espaço é para muitos alunos, nativos digitais e que tem profunda intimidade com a tecnologia.
O Colégio Estadual Jornalista Fernando Barreto no intuito de promover a melhoria da aprendizagem dos alunos a partir da qualificação da prática pedagógica do professor para a utilização do computador, ofereceu no último dia 1º de abril a segunda oficina do Linux Educacional. A primeira oficina aconteceu em dezoito de março do ano em curso com os professores do noturno. Para isto houve o apoio do diretor Noé Macedo às idealizadoras do projeto “Oficina do Linux Educacional” numa parceria com a UESB e o NTE através da professora Jeruza Maria Novaes Souza que mediou as duas oficinas. Com a UESB porque esse projeto nasceu lá, no curso Licenciatura da Computação que a professora Ivone Amorim Cardoso faz juntamente com a vice-diretora do noturno professora Maria José Santos Novaes.
Está de parabéns o Colégio Estadual Jornalista Fernando Barreto ao buscar a primada qualidade em seu fazer pedagógico. Qualidade esta que, sem dúvida, não passa mais sem a introdução do computador no processo de ensino e aprendizagem. Sem questionamento alguma esta é uma forma de conceber a educação de maneira bem ampla.

Nenhum comentário: